Desenhando a Família
Hoje em dia, pai e mãe trabalham fora e filhos vão para as escolas com dois anos de idade. Babás e parentes, principalmente avós, ajudam na criação das crianças. Muitos desses pais estão separados e recasados e alguns avós também. O convívio familiar fica muito curto, o que torna mais difícil passar valores familiares aos filhos. Os pequeninos já nascem no mundo digital (apressados, querendo todo tipo de presente), imediatistas e pulam do presente 1 para o presente 3 sem passar pelo 2 - diferentemente dos avós analógicos, cujos ponteiros passam por todos os números. Os pais vivem a transição entre digitais e analógicos. Os filhos só querem o que vêem pela frente, não se incomodando com o que deixaram para trás.
Pouco convívio com os pais, associado ao consumo incentivado pelos avanços tecnológicos, faz dos filhos pessoas sem história familiar, sem afetos ou tradição, pois vivem o presente e querem o futuro, mas esquecem do passado. Para desenvolver afetividade e vínculos familiares é importante estimular cada filho a desenhar a família, como quiser, sem palpites. Em geral, as pessoas importantes estão na frente e são maiores que as outras. É bom incluir os separados, meio irmãos etc. Desenhar é fácil e gostoso, mas o que realmente alimenta os relacionamentos é cada um falar o que quiser sobre cada figura desenhada. Os conhecimentos fortalecem os relacionamentos e as tradições familiares. Logo estarão desenhando a árvore genealógica da família. Chega então a hora de colar as fotografias na árvore. É como levar os filhos a conhecer como viviam aqueles familiares tão queridos.
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Içami Tiba
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